quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nova classe média aquece setor de imóveis


Maioria dos brasileiros pretende reformar o imóvel nos próximos dois anos.
Governo Federal reduziu o IPI, o imposto sobre produtos industrializados.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba 
Impostos reduzidos, juros cada vez menores, e o velho desejo de melhorar as condições de moradia. A soma desses fatores gera um mercado imobiliário, de construção civil e de materiais, cada vez mais aquecido noroeste paulista.
A residência da dona de casa deAraçatuba (SP), Marisa Longhini Marisa Longhini, está uma bagunça, mas é por um bom motivo. Há dois meses, ela está realizando um desejo antigo: deixar o imóvel com a cara da família. Para isso, os pedreiros tem muito trabalho pela frente: trocar o piso, modificar os banheiros e fazer uma fachada nova. Haja dinheiro para tanta mudança, mas antes de começar a reforma, a dona de casa seguiu as dicas dos economistas: se planejou e pesquisou preços.
Muitas pessoas estão fazendo a mesma coisa e aproveitando a estabilidade econômica e as facilidades de crédito para reformar, construir ou comprar o primeiro imóvel. Quem está aquecendo esse setor é a nova classe média.
É o que mostra uma pesquisa feita com 18 mil moradores, de todo o país, pelo instituto Data Popular. A maioria dos brasileiros que pretende reformar o imóvel nos próximos dois anos tem renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 7 mil.
Já entre os que têm interesse em comprar uma casa ou apartamento em dois anos, o percentual também é grande e corresponde a 11 milhões de famílias. Para o especialista em economia Henrique Mazzei, o acesso da nova classe média aos imóveis já era esperado.
Além do aumento do poder aquisitivo, agora está mais fácil comprar materiais de construção e acabamento. O Governo Federal reduziu o IPI, o imposto sobre produtos industrializados, de alguns produtos. O resultado é um movimento maior em lojas do ramo.

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