O preço médio mais caro do lançamento está em Brasília. Um apartamento de 100 metros quadrados chega a custar mais de R$ 1 milhão.
Renata Ribeiro São Paulo, SP
No mercado de imóveis nacional, a escassez de boas localizações e o envelhecimento da população brasileira tornaram os apartamentos novos mais caros e menores. Pela primeira vez, uma pesquisa aponta o valor de venda dos apartamentos residenciais, comerciais e hotéis lançados no país. Em 2011 foram R$ 85, 644 bilhões em imóveis novos. Desse total 36% estão em São Paulo.
“A gente percebe que os lançamentos se concentram nos grandes centros, onde é mais verticalizado e são rapidamente vendidos”, diz a diretora da Lopes, Cristiane Crisci.
O preço médio mais caro do lançamento está em Brasília. Um apartamento de 100 metros quadrados custa mais de R$ 1 milhão. Em Florianópolis, R$ 670 mil. Em Santos, no litoral de São Paulo, o mesmo apartamento sai por R$ 639 mil. Mais do que na capital. No Rio de Janeiro, um apartamento do mesmo tamanho custa, em media, R$ 460 mil. O mais barato está em Serra, no Espírito Santo, onde sairia por R$ 213 mil.
“Em Brasília, o terreno, é escasso, é difícil, é caro. Florianópolis também porque é uma ilha com problemas ambientais bastante restritivos e aí segue, São Paulo, Santos, todos com problemas de escassez e a escassez faz o preço aumentar”, explica o presidente do Secovi-SP, Cláudio Bernardes.
Mais de 60% dos apartamentos vendidos no ano passado têm menos de 80 metros quadrados.
Eles encolheram com o passar das décadas.
Um apartamento padrão dos anos 70 tinha quartos grandes, com poucos banheiros. Suíte era raridade. A área privativa era separada da área social por corredores. A sala era grande e não faltavam as dependências de empregada e a copa, onde era servido o almoço. Entre 100 e 150 metros quadrados. No mesmo espaço cabem até três famílias dos anos 2000, um dormitório para solteiro ou casal sem filhos, dois dormitórios, três dormitórios e ainda tem sala de TV e terraço.
Para atender as necessidades do mercado imobiliário, arquitetos e engenheiros criaram as plantas inteligentes. “Você tem terraço integrado com a sala, as salas integradas com os dois ambientes, a gente tenta usar a criatividade dos decoradores, você tem dois ambientes, você tem uma televisão que atende um ambiente e girando, atende o outro ambiente, então o apartamento hoje é muito mais funcional, você praticamente não vê vigas, pilares, o uso do apartamento é muito mais racional”, diz o diretor de incorporação, Nick Dagan.
Mudou a casa porque mudaram os moradores. “A gente tinha uma população muito jovem, hoje nós temos uma população que envelheceu um pouco, está na casa dos 35 anos mais ou menos. É um perfil de população que você já tem o primeiro, segundo emprego, está começando a casar, você precisa de um apartamento que tenha esse perfil, então esse é o direcionamento do mercado”, completa Cláudio Bernardes.
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