Empresa destaca atuação do BC no ajuste da Selic para dirimir efeitos de crises externas
A Cyrela registrou lucro líquido de R$ 181 milhões no quarto trimestre, mais do que o dobro dos R$ 83 milhões obtidos no mesmo período de 2010. Já o lucro líquido em 2011 como um todo somou R$ 498 milhões, queda de 17% sobre um ano antes.
A companhia teve Ebitda (geração operacional de caixa) de R$ 406 milhões em termos ajustados, após R$ 218 milhões nos três últimos meses de 2010 - alta de 86,3%. A margem Ebitda (Ebitda/Receita Líquida) cresceu de 16% para 20,5%.
No acumulado do ano, o Ebitda ajustado cresceu 13,7%, para R$ 1,090 bilhão, com margem de 17,8% - baixa de 2,4 ponto percentual sobre 2010. Já a receita líquida somou R$ 1,984 bilhão no último trimestre de 2011, avanço de 42,8% na comparação anual. De janeiro a dezembro, a receita subiu 25,3%, para R$ 6,127 bilhões.
No acumulado do ano, o Ebitda ajustado cresceu 13,7%, para R$ 1,090 bilhão, com margem de 17,8% - baixa de 2,4 ponto percentual sobre 2010. Já a receita líquida somou R$ 1,984 bilhão no último trimestre de 2011, avanço de 42,8% na comparação anual. De janeiro a dezembro, a receita subiu 25,3%, para R$ 6,127 bilhões.
Ano favorável
Segundo a companhia, o ano de 2011 foi favorável ao setor imobiliário. A atuação cautelosa do Banco Central para dirimir possíveis efeitos de crises externas fez com que a taxa básica de juros - Selic iniciasse uma trajetória de queda, fechando o ano de 2011 em 11,0% e atingindo 9,75% em mar/2012. "Tais ações resultaram em indicadores macroeconômicos bastante positivos para o setor imobiliário brasileiro", informou a companhia.
. Segundo o IBGE, o PIB da construção civil cresceu 3,6% em 2011, ante 11,6% em 2010 e acima da média da economia de 2,7%. O mercado de trabalho da construção civil também continuou aquecido, refletindo em um INCC-DI de 7,5% em 2011, contra 7,8% em 2010.
"A companhia mantém sua confiança no crescimento econômico e, principalmente, nas perspectivas para o setor imobiliário, que continua a apresentar a demanda superior à oferta de novas unidades. O resultado de tal diferença entre oferta e demanda é a elevação de preços de unidades: em 2011 a elevação de preços foi de aproximadamente 20%. Para 2012, acreditamos que tal tendência deva se manter, ainda que mais moderada: os preços devem continuar em alta", explicou a empresa em comunicado.
Vendas
As vendas contratadas totalizaram R$ 2,38 bilhões no quarto trimestre e R$ 6,49 em 2011, representando queda de 6,3% e alta de 5,3%, respectivamente, na comparação anual. Entre outubro e dezembro, o VGV (valor geral de vendas) lançado foi de R$ 3,342 bilhões, queda de 26,2% sobre um ano antes. Em todo 2011, o VGV lançado atingiu R$ 7,90 bilhões, 3,9% a mais do que em 2010.
A Cyrela informou estar focada nas vendas de seus estoques neste início de ano que, segundo a própria companhia, estão tendo um bom desempenho. A construtora também descartou a possibilidade de baixar preços com o objetivo de alavancar essas vendas.
Ao final do quarto trimestre, o estoque da companhia - composto por unidades disponíveis para venda, inclusive as lançadas no período - somava R$ 6,5 bilhões a valor de mercado, sendo a parcela da Cyrela, sem considerar parceiros, de R$ 5,2 bilhões. Segundo ele, o ritmo de lançamentos deve voltar a avançar no trimestre que se inicia em abril, mas em linha com o programado.
Lançamentos
No acumulado de 2011, a Cyrela e a Living, companhia do Grupo Cyrela Brazil Realty, registraram lançamentos de 98 empreendimentos, totalizando R$ 7,9 bilhões, superando em 4% o montante registrado em 2010. Apenas nos últimos três meses do ano foram 41 lançamentos, chegando a R$ 3,3 bilhões, com um forte avanço de 90% frente ao mesmo período do ano anterior.
A região de São Paulo foi a que contou com mais lançamentos no período, com 45% do total de 2011, seguida por Rio de Janeiro, com 18% desse montante e os estados do Sul do país, com 11%.
A companhia informou que não irá efetuar corte de preços para a venda de seu estoque concluído. Desta forma, a Cyrela pretende dar continuidade às vendas, até então satisfatórias para a empresa em 2012, com foco na promoção de seus empreendimentos junto a seus clientes.
Nos três últimos meses de 2011, os lançamentos somaram R$ 3,34 bilhões, queda de 26,2% sobre um ano antes. No ano, foram lançados R$ 7,9 bilhões, 3,9% mais do que em 2010. Após se concentrar na venda de imóveis em estoque nos três primeiros meses deste ano, a Cyrela Brazil Realty deve acelerar o ritmo de lançamentos no segundo trimestre, dando continuidade à estratégia de reduzir despesas e voltar a gerar caixa em 2012.
Perspectivas
Conforme comunicado que acompanha o balanço, a companhia está confiante que a demanda no setor imobiliário continuará forte este ano, com avanço mais moderado dos preços. "A administração mantém sua confiança no crescimento econômico e, principalmente, nas perspectivas para o setor imobiliário, que continua a apresentar a demanda superior à oferta de novas unidades", ressaltou a Cyrela em nota.
A companhia relatou ter visto uma elevação de preços de aproximadamente 20% no ano passado. "Para 2012, acreditamos que tal tendência deva se manter, ainda que mais moderada: os preços devem continuar em alta", segundo a incorporadora.
Segundo a companhia, o ano de 2011 foi favorável ao setor imobiliário. A atuação cautelosa do Banco Central para dirimir possíveis efeitos de crises externas fez com que a taxa básica de juros - Selic iniciasse uma trajetória de queda, fechando o ano de 2011 em 11,0% e atingindo 9,75% em mar/2012. "Tais ações resultaram em indicadores macroeconômicos bastante positivos para o setor imobiliário brasileiro", informou a companhia.
. Segundo o IBGE, o PIB da construção civil cresceu 3,6% em 2011, ante 11,6% em 2010 e acima da média da economia de 2,7%. O mercado de trabalho da construção civil também continuou aquecido, refletindo em um INCC-DI de 7,5% em 2011, contra 7,8% em 2010.
"A companhia mantém sua confiança no crescimento econômico e, principalmente, nas perspectivas para o setor imobiliário, que continua a apresentar a demanda superior à oferta de novas unidades. O resultado de tal diferença entre oferta e demanda é a elevação de preços de unidades: em 2011 a elevação de preços foi de aproximadamente 20%. Para 2012, acreditamos que tal tendência deva se manter, ainda que mais moderada: os preços devem continuar em alta", explicou a empresa em comunicado.
Vendas
As vendas contratadas totalizaram R$ 2,38 bilhões no quarto trimestre e R$ 6,49 em 2011, representando queda de 6,3% e alta de 5,3%, respectivamente, na comparação anual. Entre outubro e dezembro, o VGV (valor geral de vendas) lançado foi de R$ 3,342 bilhões, queda de 26,2% sobre um ano antes. Em todo 2011, o VGV lançado atingiu R$ 7,90 bilhões, 3,9% a mais do que em 2010.
A Cyrela informou estar focada nas vendas de seus estoques neste início de ano que, segundo a própria companhia, estão tendo um bom desempenho. A construtora também descartou a possibilidade de baixar preços com o objetivo de alavancar essas vendas.
Ao final do quarto trimestre, o estoque da companhia - composto por unidades disponíveis para venda, inclusive as lançadas no período - somava R$ 6,5 bilhões a valor de mercado, sendo a parcela da Cyrela, sem considerar parceiros, de R$ 5,2 bilhões. Segundo ele, o ritmo de lançamentos deve voltar a avançar no trimestre que se inicia em abril, mas em linha com o programado.
Lançamentos
No acumulado de 2011, a Cyrela e a Living, companhia do Grupo Cyrela Brazil Realty, registraram lançamentos de 98 empreendimentos, totalizando R$ 7,9 bilhões, superando em 4% o montante registrado em 2010. Apenas nos últimos três meses do ano foram 41 lançamentos, chegando a R$ 3,3 bilhões, com um forte avanço de 90% frente ao mesmo período do ano anterior.
A região de São Paulo foi a que contou com mais lançamentos no período, com 45% do total de 2011, seguida por Rio de Janeiro, com 18% desse montante e os estados do Sul do país, com 11%.
A companhia informou que não irá efetuar corte de preços para a venda de seu estoque concluído. Desta forma, a Cyrela pretende dar continuidade às vendas, até então satisfatórias para a empresa em 2012, com foco na promoção de seus empreendimentos junto a seus clientes.
Nos três últimos meses de 2011, os lançamentos somaram R$ 3,34 bilhões, queda de 26,2% sobre um ano antes. No ano, foram lançados R$ 7,9 bilhões, 3,9% mais do que em 2010. Após se concentrar na venda de imóveis em estoque nos três primeiros meses deste ano, a Cyrela Brazil Realty deve acelerar o ritmo de lançamentos no segundo trimestre, dando continuidade à estratégia de reduzir despesas e voltar a gerar caixa em 2012.
Perspectivas
Conforme comunicado que acompanha o balanço, a companhia está confiante que a demanda no setor imobiliário continuará forte este ano, com avanço mais moderado dos preços. "A administração mantém sua confiança no crescimento econômico e, principalmente, nas perspectivas para o setor imobiliário, que continua a apresentar a demanda superior à oferta de novas unidades", ressaltou a Cyrela em nota.
A companhia relatou ter visto uma elevação de preços de aproximadamente 20% no ano passado. "Para 2012, acreditamos que tal tendência deva se manter, ainda que mais moderada: os preços devem continuar em alta", segundo a incorporadora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário